








Como resposta às tantas perseguições, demonizações e violências contra rezadeiras, viemos aqui buscar o seu apoio, nos ajude a denunciar! 17 casas de reza foram incendiadas, e a maioria dos atos de intolerância religiosa cometidas contra as Nhandesys e contra os espaços tradicionais, vem de discursos de ódio das igrejas pentecostais. Deus é amor.
A pergunta é: você acredita que a vida das mulheres Kaiowá e Guarani importam? Se sim, este é o mundo que vivemos no momento? Se não, o que faremos para preencher essa lacuna?
Venha conosco! A Kuñangue Aty Guasu segue construindo materiais com dados de violências cometidas contra as Mulheres Kaiowá e Guarani, acesse nossos relatórios! Leia o novo relatório da Intolerância religiosa, racismo religioso e casa de rezas incendiadas em comunidades Kaiowá e Guarani
24 de janeiro de 2022, às 18h do Mato Grosso do Sul (19h de Brasília), a Kuñangue Aty Guasu vai realizar o lançamento do Observatório da Kuñangue Aty Guasu - O.K.A -, a rede jurídica, antropológica, de acolhimento e cuidado psicossocial, assistência social, ecologias ancestrais, meio ambiente, comunicação e arte e, finalmente, movimentos sociais, organizações populares, coletivos e educação popular.
Se conectem conosco! Junte-se a O.K.A e a Kuñangue Aty Guasu na luta pela vida!
Atyma porã, obrigadx
O que é a O.K.A?
É uma rede jurídica, antropológica, de acolhimento e cuidado psicossocial, assistência social, ecologias ancestrais, meio ambiente, comunicação e arte e, finalmente, movimentos sociais, organizações populares, coletivos e educação popular, para atendimento às mulheres Kaiowa e Guarani vítimas de violência.

Leia a carta aberta da Kuñangue Aty Guasu sobre os constantes ataques e violências sofridas em território Guarani e Kaiowá.
Quem é a Kuñangue Aty Guasu?
Kuñangue Aty Guasu é a Grande Assembleia das Mulheres Kaiowá e Guarani, organizadas no Cone Sul de Mato Grosso Do Sul. Teve seu início em 2006 quando as mulheres indígenas decidiram em coletivo que seriam porta-vozes de sua caminhada, essa decisão histórica iniciou-se no território sagrado Nãnderu Marangatu, Município de Antônio João-MS. Outras edições foram realizadas em 2012, 2013, 2014, 2017, 2018, 2019 e 2020.
As mulheres Guarani e Kaiowá em assembleias debatem pautas que vão além da questão territorial, pautas que fazem parte do cotidiano delas como: demarcação das terras tradicionais, promoção da cidadania, direitos sociais, segurança pública e participação social. Pautas específicas como: violência doméstica, violência do estado contra os Guarani e Kaiowá, violência nos acampamentos por conta dos ataques dos pistoleiros a comunidade, alimentação/roça, soberania alimentar e o consumo de alimentos sem agrotóxico e os impactos da monocultura ao entorno das aldeias Guarani e Kaiowá, racismo, preconceito, intolerância religiosa, direito das crianças e adolescentes, direito das anciãs e anciões, meio ambiente, clima e a agenda de luta/mobilização Guarani Kaiowá.
É uma assembleia organizada por mulheres, onde representantes de várias comunidades têm voz, espaço, participação e decisão. Estão presentes na Assembléia Nhandesys (Anciãs-Jary) e Nhanderus (Anciãos-Ñamõi), jovens, rezadores, crianças, movimentos sociais, ativistas, imprensa internacional e nacional, Universidades, pesquisadores e apoiadores. A presença de autoridades regionais, estaduais e federais, interligadas às questões indígenas, bem como das organizações indigenistas, também se faz presente na plenária, recebendo as demandas da Kuñangue Aty Guasu.
O público da Plenária varia entre 400 e 600 pessoas, um espaço de protagonismo e discussão de temas de alta relevância para as comunidades indígenas. A Kuñague Aty Guasu é o único espaço, onde se reúnem mulheres Kaiowa e Guarani, representantes de todos os Tekohás para diálogo e discussão dos direitos e demandas das mulheres.
