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Violência obstétrica e institucional na saúde

A Kuñangue Aty Guasu identificou violência obstétrica recorrente contra mulheres indígenas em hospitais. O atendimento médico oferecido durante o parto, bem como no período pré e pós natal, é também caracterizado pela falta de cuidados apropriados e informações, comentários intrusivos, intervenções não autorizadas que desrespeitam as sensibilidades e necessidades culturais indígenas. Mesmo depois de várias denúncias, os profissionais de saúde que perpetuam esse tipo de violência não foram punidas.
Desde que nossas parteiras foram proibidas de atuar do nosso jeito tradicional, tendo que fazer os trabalho escondidos e que fomos obrigadas a parir nos hospitais e fazer o pré natal do jeito da medicina não indígena, as violações ao nosso conhecimento tradicional, nossos remédios, nossas mulheres ñandesy, têm culminado com a morte de nossas parentes durante o parto nos hospitais. Nós mulheres guarani e kaiowá sabemos como ter e cuidar de nossos filhos. Nossa medicina tradicional e a reza são muito importantes para a saúde da mulher indígena e para o crescimento saudável da criança.

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